quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lua.

Ressuscitaste-me matando a besta. Fogo de várias frentes. Restos de ti voltam a inundar-me a cama. É o teu cheiro que me sustenta, nestes dias em que te tenho sem te ter. Memórias. Rosas de pedra que me adormecem. Palavras tuas que cuidam do meu son(h)o. Embriagas-me. Psicadélia de seres reunidos. E não fujo. Nunca fujo. Não quero fugir. Vontade de um quarto onde te amarro (ou quarto um?). Alma minha que é tua. Só pode ser tua. Não mates as minhas 21 gramas.

2 comentários:

caroline disse...

não aguardemos a ressaca. ou a fuga ressacada. há um quarto um em cada canto de nós.

manuel caramelo disse...

não pares de me embriagar.